Comparativo: Honda CB 650F enfrenta Yamaha XJ6

Seguindo a tendência criada pela própria Honda, de que menos pode ser mais, a CB 650F chega sem a missão (oficial) de substituir a falecida Hornet, mas enfiando o dedo na cara da Yamaha XJ6, que vem subindo no ranking de emplacamentos. Ainda descobriremos se as pretensões da Honda se concretizarão com a nova 650, embora para nós tenha ficado claro que a novidade tem bala na agulha para acertar o alvo.

A CB 650F é bonita, provocante e sexy, suas linhas são mais angulosas que as da XJ, o decote é mais ousado e o bumbum mais empinado. O cuidado com o desenho de linhas “musculosas” foi grande, embora a tônica do projeto tenha sido a busca por menores custos que os da produção da Hornet: tecnicamente ela equivale à XJ, tem chassi de aço e suspensão dianteira convencional (na Hornet era invertida), além de uma motor de 4 cilindros dócil, mais econômico e que responde bem em uso urbano. A ergonomia das duas também é parecida, na Honda o guidão é levemente mais alto, deixando a posição de pilotagem um pouco mais relaxada. As duas são confortáveis, mas a Yamaha tem a suspensão um pouco mais suave, conferindo um comportamento mais agradável ao rodar por ruas de pavimento ruim.

Este novo motor de 650cc rende 87 cv a 11.000 rpm, de cara são praticamente 10 cv a mais que o da XJ (77,5 cv a 10.000 rpm). Além disso, a grande sacada da Honda foi com a disponibilidade de torque, que é maior e entregue antes: 6,4 kgf.m a 8.000 rpm contra 6,1 kgf.m a 8.500 rpm, sendo que 80% já são entregues a 4.000 rpm. Na prática as respostas ao giro do acelerador da Honda são mais enfáticas, a sensação é de que a moto tem mais força do que os números sugerem, enquanto na Yamaha essa sensação chega depois, parecendo que é mais lenta e morosa para responder ao punho, é preciso deixar as rotações do motor subirem para sentir a “pegada”.

O piloto Leandro Mello, que participou do teste, apontou que os freios da CB não cederam em nenhum momento, ao contrário do sistema da XJ, que superaquece em uso extremo – é menos “pegajoso” ao acionamento do manete e com o decorrer das voltas a alavanca foi baixando e as frenagens perdendo eficiência, deixando a desagradável sensação de quase encostar na manopla. “A CB 650F está bem acertada e na pista é até mais estável que a Hornet, além de não raspar o escape nas curvas para a direita como acontecia com a CB 600”, destaca.

Vale lembrar que a nova CB não tem suspensão invertida, nem chassi de alumínio, mas a estabilidade em contorno de curva impressiona. Na XJ percebe-se maior torção do conjunto, suficiente para torná-la um pouco menos estável do que a CB, principalmente em curvas rápidas e de raio longo. Com ela também é preciso rodar em rotações mais altas para melhorar as respostas do motor.

Modernidade

O painel da CB é totalmente digital, bipartido em dois pequenos displays, embora o conta-giros seja muito discreto para a importância que tem. A XJ mantém a combinação analógico-digital, com o grande conta-giros redondo do lado direito se destacando do display retangular que concentra todos os outros dados, dando ênfase à velocidade. Pode estar defasado em estética, mas a leitura é consideravelmente melhor. 

A sensação que fica, depois de analisar todo o conjunto da CB contra o da XJ, é que a Yamaha perdeu atualidade e a Honda está mais acertada em quase tudo. O motor rende mais, acionamentos de câmbio e freios ganham em precisão, design causa impacto extra... A XJ vence em conforto por causa das suspensões macias, e isto deve ser considerado por quem pretende usá-la a maior parte do tempo em ambiente urbano ou com garupa.   

As versões standard dos dois modelos custam o mesmo, pouco menos de R$ 29 mil. Quando o ABS entre em cena passa a existir uma vantagem de R$ 800 favorável à CB 650F, que custa R$ 31.190, ante R$ 31.990 da XJ6. Tudo isso é o que rezam as tabelas de preços, resta saber se os concessionários Honda manterão a competitividade dos valores propostos pela fabricante, assim como os da Yamaha vêm seguindo no caso da XJ.

Texto: Ismael Baubeta  fotos: Mario Villaescusa

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Nova MT 07 - 2017 Consumo

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Nova XJ6 F ABS - 2017

Nova XJ6 F 2017:A 600cc da Yamaha 

Aos assustados de plantão, a boa notícia é que apesar dos rumores incontroláveis, a XJ6 2017 estará, sim, no mercado. Desde 2015, o lançamento da MT-07 gera rumores sobre a descontinuidade da 600cc clássica da Yamaha.Somado a isso, o recente anúncio da Yamaha de que daria descontinuidade na produção da versão sem ABS gerou nova polêmica por quem não prestou atenção no comunicado.

Principais características

Com motor de quatro cilindros de quatro tempos e 600 cilindradas, a XJ6 2017 é propelida por 77,5 cavalos de potência. Distribuída em uma transmissão de seis velocidades, o modelo é realmente excepcional no que diz respeito ao desempenho.

Outra característica já tradicional da XJ6 2017 é a mescla entre digital e analógico, no painel. O conta-giros analógico iluminado elegantemente é acompanhado por um painel digital que oferece os demais dados. Neste, velocidade, contagens parciais, marcador de combustível e outras informações são projetadas.

Adaptação à chegada da MT-07

Ao contrário da tendência inflacionária, a XJ6 2017 apresenta uma leve redução em seu preço. Isso ocorre em função da necessidade da Yamaha de garantir espaço ela, frente à chegada da MT-07 – pouco mais cara.

No mercado internacional, alguns países aposentaram a XJ6 em prol da MT-07. O movimento de queda de preços, no Brasil, indica que não há intenção de fazer o mesmo em breve. É necessário, no entanto, acompanhar a evolução do modelo.

A tentativa da Yamaha de confrontar a MT-07 com a líder da categoria, a CB 650F da também japonesa Honda, no entanto, parece garantir a manutenção da XJ6 2017 e de seus modelos posteriores. Isso faz com que a montadora gera uma clara divisão para diferenciar os dois conceitos. Assim, o espaço parece mantido para ambos os modelos.

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Yamaha R1 já tem preço definido Com 200 cv de potência, nova geração da esportiva parte de R$ 125.990; versão de pista R1M sai a R$ 131.500

A Yamaha divulgou os preços da nova geração da esportiva YZF-R1. A versão de entrada, R1 Racing Blue, inicia em R$ 125.990. Já a versão comemorativa dos 60 anos da marca nas pistas, que tem pintura amarela com detalhes brancos e pretos, tem preço sugerido de R$ 131.500. A R1-M, versão destinada as pistas, está cotada a R$ 169.990.

Ela tem motor quatro-cilindros de 997 cm³ que gera 200 cv a 13.500 rpm e 11,4 mkgf a 11.500 rpm. Com distância de entre-eixos de 1,40 m e peso seco de 179 kg, o modelo vem com sistema de freios ABS.

Para a versão R1-M, ela traz carenagem de fibra de carbono, supensão eletrônica como da rival Ducati 1299 Panigale, registro de dados das condições de pilotagem e pneu traseiro mais largo - são 200 mm contra 190 mm da R1.

O modelo foi mostrado pela primeira vez no Brasil durante o Salão Duas Rodas, em outubro do ano passado.

Yamaha YZF-R1 tem motor quatro-cilindros de 997 cm³ que gera 200 cv e 11,4 mkgf. O preço inicial é de R$ 125.990 e chega até R$ 131.500

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Nova Ducati Panigale 1299 com 205cv e muita velocidade

Disponível no mercado brasileiro com incríveis 205 cavalos de potência, a Ducati Panigale 1299 esbanja velocidade e força, mas sem abrir mão da diversão. Confira!

Disponível no mercado brasileiro há algum tempo, depois da montadora italiana Ducati anunciar os valores praticados em algumas de suas motocicletas para o Brasil (conforme noticiamos aqui), a Ducati Panigale 1299 esbanja velocidade e potência.

Trazendo um potente motor com 205 cavalos e um pacote eletrônico bastante interessante, que permite domar o monstro que vive debaixo das carenagens, a motocicleta traz pilotagem tranquila e adrenalina para os apaixonados.

Detalhes da nova Ducati Panigale 1299

Evolução da famosa Panigale 1199, a Ducati Panigale 1299 ficou ainda mais potente, trazendo motor com capacidade aumentada, que lhe rendeu o título, no lançamento, de motocicleta bicilíndrica de maior potência do mundo.

Trazendo eletrônica avançada, a motocicleta atualizada recebeu equipamentos que permitem tanto pilotos amadores, mas apaixonados por adrenalina, quanto pilotos especialistas em velocidade, se divertirem muito.

O modelo é mais rápido e mais potente que o antecessor, mas também é mais amigável e confortável na condução do que o modelo anterior, já que traz diversos elementos interessantes para o míssil produzido pela Ducati.

Equipamentos da Ducati Panigale 1299

A Ducati Panigale 1299 conta com diversos elementos eletrônicos, como mapeamento de motor, com modos Race, Sport e Wet, que permitem adequar a potência e a aceleração da motocicleta de acordo com a necessidade do piloto.

A central eletrônica do modelo também é capaz de monitorar velocidade e inclinação da motocicleta, além de marcha e abertura do acelerador, para auxiliar na intensidade dos freios ABS, no controle de tração e na potência do motor.

O modelo ainda conta com o sistema Quick Shift, que permite a troca de marchas sem tirar a mão do acelerador e sem uso da embreagem, servindo tanto para subir quanto para reduzir as marchas da Ducati Panigale 1299.

Motor da Ducati Panigale 1299

Um dos grandes destaques da Ducati Panigale 1299 é sua motorização incrivelmente potente e que lhe rendeu o título de motor bicilíndrico mais potente do mundo na época de seu lançamento.

O modelo equipa um motor de dois cilindros em série, com potência de 205 cavalos nas 10.500 rotações e conta com torque de 14,8 kgf.m nas 8.750 rotações, valor 10% maior do que o obtido no modelo anterior.

Além disso, a Ducati Panigale 1299 tem peso de 166,5 kg a seco (sem fluídos e combustível), também oferecendo uma ótima relação de peso x potência.

Preço da Ducati Panigale 1299 no Brasil

Disponível no Brasil e montada pela Ducati em Manaus (AM), a Panigale 1299 conta com sistema ABS e visual mais ousado, com direito a painel digital. Seu preço sugerido de venda é de R$79.900,00 sem custos de frete ou seguro.

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BMW G310 R tem venda aberta nos EUA - Vem Para o Brasil ?

Com previsão de chegada para o mercado nacional no primeiro trimestre de 2017, a nova BMW G310 R já está com venda aberta nos Estados Unidos. Confira os detalhes!

Apresentada no ano passado como o conceito G310 Concept Stunt, durante o Salão Duas Rodas de 2015, realizado no Brasil, a fabricante alemã BMW Motorrad informou que irá iniciar as vendas da BMW G310 R no mercado americano ainda este ano.

O modelo, que foi desenvolvido em parceira com a fabricante indiana TVS Motor Company, como proposta para um novo modelo global da montadora, teve seu lançamento mundial realizado no Brasil, algo um pouco incomum, e já se encontra disponível na Europa.

Detalhes da nov BMW G310 R

O design da G 310 R foi desenvolvido para que ela deixe seu caráter ágil e dinâmico à mostra, revelando inspiração em outras motocicletas da BMW, com a S 1000 R.

As inspirações ficam evidentes na carenagem frontal que incorpora o farol, nos contornos do tanque de combustível que possuem linhas agressivas e nas proporções da dianteira robusta e da traseira elevada, típicas de uma Roadster.

Ainda falando do seu design e proporções compactas, a novidade traz curta distância entre os eixos, o que garante manobras ágeis e mudanças rápidas de direção.

Especificações Técnicas da nova G310 R

Na parte mecânica a BMW G310 R merece destaque, já que em seu desenvolvimento foram utilizadas as tecnologias sofisticadas da BMW.

O seu motor é um monocilíndrico, 4 tempos, com duplo comando de válvulas e refrigeração líquida que é capaz de gerar a potência máxima de 34,4 cavalos a 9500RPM e torque de 2,8kgf.m a 7500RPM.

Os freios são de disco simples de 300mm e pinça fixa de quatro pistões na dianteira e de 240mm e uma pinça flutuante de 2 pistões na traseira. A BMW G310 R equipa ABS de dois canais de série, garantindo o alto desempenho dos freios.

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